29 May, 2008

Diz-me que o tempo não existe.
Diz-me que as memórias foram alucinações provocadas por um coma auto-induzido.
Diz-me que não chorei, não desisti nem me matei.
Diz-me que o presente nunca vai acabar e que viveremos para sempre num imperfeitamente perfeito estado de felicidade suprema.
Diz-me que o Mundo vai esperar por nós.
Diz-me que as trevas ainda não cobriram o brilho dos meus olhos.
Diz-me que esta não foi a nossa última dança.
Diz-me que os nossos corpos desapareceram e as nossas almas puderam finalmente encontrar-se uma à outra.
Por favor, diz-me que o tempo é uma ilusão.
Diz-me...

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