13 January, 2013

No meio de todas as confusões, no fim de todas as que me valeram um sermão (merecidíssimo?) de meia hora - miúda, mas anulas-te porquê?- uma mensagem. Queria ter tido coragem para te beijar. Argh. Cringe worthy, a típica mensagem terrivelmente azeiteira, não fosse não o ser. 

Portanto. Cinquenta mil dates, novamente as palavras cringe worthy, não sou boa no flirt, é por isso que bebo, cinquenta mil beijinhos em câmera lenta com esperança que se percebesse a intenção. Nada. Até que finalmente me desgraço, me declaro, e sou rejeitada (não era suposto- falei de ti às minhas amigas -  ficaram super felizes- yada yada yada). Frito-me, quase que parecia um replay da pior de todas, mas não, bastou uma semana e uma tatuagem fatela no pescoço, e bye bye, finito, over it. Eu, que levo sempre um tempo vergonhoso a chegar ao "over it".

E agora, passados 10 meses e picos, ahhh queria tanto ter-te beijado! Are you fucking kidding me, pergunto. "Mas é verdade". Ok. E a maluca sou eu...! Não fosse isto vir de uma pessoa ridiculamente séria, séria no sentido em que não goza com os outros só porque lhe apetece... Nem sei. É too late e ambos o sabemos, e então para quê dizê-lo? Quando o próximo filho de puta hipotética se arrepender será, novamente, too late.  O ego agradece, mas ao eu de nada serve.

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