02 July, 2007

Pessoas com rostos negros divertem-se numa espécie de parque aquático, que basicamente consiste num sem fim de água e num barco (galeão?). As pessoas estão dentro de água e o galeão vai lançando escadas de corda, e depois é uma corrida para ver quem agarra a corda mais depressa e sobe a bordo.
É estúpido, mas incrivelmente divertido.
De repente surge um objecto ovóide do céu. Aliens que parecem aqueles dinossuros pequeninos carnívoros do Jurassic Park atiram-se à água e começam a estraçalhar pessoas indiscriminadamente. Consigo agarrar a escada e fugir no galeão.
Numa correria louca, fujo lado a lado com estranhos que em comum comigo apenas têm o medo irracional e o descrédito em relação ao que está a acontecer.
À porta do parque está o meu pai, que tinha desviado um autocarro para a fuga. Sugiro o campo, eles claramente começaram o ataque pelo litoral.
Há uma fila descomunal nas estradas, com toda a gente a tentar fugir. Ouço gritos e barulhos terríveis lá atrás. Os aliens já nos apanharam.
Paramos numa estação de serviço, onde nos oferecem speed. O empregado diz que o governo já sabia que isto ia acontecer, e como é impossível vencer os aliens é melhor drogarmo-nos para não termos a noção real das coisas e termos uma morte menos dolorosa. O meu pai obriga-me a deixar lá a droga, mas consigo esconder um pouco no bolso das calças.
Já no autocarro, arranjo maneira de meter aquilo sem ninguém reparar. Curiosamente, fico mais inteligente. Sugiro um atalho que ninguém sabe que existe e por onde poderemos certamente fugir. Tenho a certeza que escaparemos aos aliens. Toda a gente estranha aquele optimismo, mas felizmente não se nota que estou drogada.

Vamos pelo atalho, o autocarro a tremer a 100/h. De repente, travagem brusca. Há um buraco gigantesco na estrada, quase como que precipício. Deve ter 1 metro de largura, mas não há maneira de passarmos por ali sem uma roda ficar presa. Aparece um homem que diz ter tábuas para pôr de um lado ao outro para o autocarro poder passar. Regressa só com uma tábua.
Encontra-se a solução: irei atravessar a tábua com o autocarro às costas.
Com um peso descomunal atravesso a tábua. As pessoas que levo às costas juntamente com o autocarro aplaudem. O homem diz-me "ah, vá lá que correu tudo bem. 900 kgs não é brincadeira".
Pela 1ª vez na vida consigo "acordar" dentro de um sonho. Penso "não posso ter acabado de carregar um autocarro às costas".
Acordo com o telefone a tocar. Do outro lado uma voz histérica a dizer que viu 6 OVNIs ontem à noite.

O mundo vai acabar e eu vou chumbar a Métodos.

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